Eu sei que o nome do post sugere um texto com uma carga psicológica perigosamente elevada, mas felizmente não é o caso. Se quiserem ver coisas deprimentes, este blog não é o local. Tentem o telejornal por exemplo. Mas ignorando este comentário à Zéca Afonso, gostava de esclarecer uma coisa.
Sabem, eu estou a ser educado com base numa variação de um ditado popular. " Mais vale mal acompanhado do que sozinho". E, tento sempre fazer os possíveis para seguir essa forma de encarar a vida. Mas, admito que de vez em quando existe alturas em que eu não aguento as típicas conversas da treta e arrisco-me a lanchar sozinho, por exemplo. E eu pergunto: qual é o problema? A maioria das pessoas pensa " Oh, coitadinho a comer sozinho. E se fôssemos lá fazer companhia?". Porquê? Eu digo sempre " Meninas, meninas (sim, porque costumam ser mulheres). Agora não. " Porque eu penso que a solidão deve ser uma escolha, tal como o casamento. Uns preferem apreciar um jornal sozinhos a ouvir cuidadosamente o silêncio, enquanto outros preferem comer massa à bolonhesa do mesmo prato num cenário romântico de javardice ( desculpem a terminologia). E mais, agora mudando um pouco de assunto. Regras de etiqueta à mesa. Experimentem googlar isto. Antes de mais observem esta regra "Não deve emitir opiniões sobre o que está a comer, especialmente pela negativa; se não gosta pode sempre deixar no prato.". Mas o que é isto? Sempre que eu almoço com alguém, é imperativo falar da comida. Isto é o básico da conversa da treta. Falar da comida, do tempo, do trânsito. Tudo isto é necessário para uma conversa perfeitamente desnecessária e natural. Observem outra regra. Esta para mim, é a mais ridícula de todas. "Não molhe o pão em café, molho ou qualquer outro líquido.". Mas isto é algum tipo de brincadeira? Como é que eu hei de provar o molho das amêijoas? Com a colher? Com maneiras? Era o que mais faltava. Ainda bem que como sozinho. Assim não tenho ninguém para me pregar sobre estas regras. Muito menos na tasca do Zé.
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. Pequenos lapsos, grande h...